Por que muitas implantações do Last Planner System (LPS) falham?
A adoção do Last Planner System (LPS) tem se tornado cada vez mais comum em projetos de engenharia e construção. No entanto, muitas empresas enfrentam desafios em sua implementação e não conseguem extrair todo o seu potencial.
O erro mais frequente está na crença de que seguir apenas as rotinas da metodologia é suficiente para garantir o sucesso. Na prática, sem um planejamento estruturado, o LPS pode acabar servindo apenas para comunicar falhas, em vez de resolvê-las.
Para que a implementação seja eficaz, o LPS deve passar por quatro etapas essenciais:
1. Planejamento Estruturado
Antes de aplicar as rotinas, é fundamental garantir uma base de planejamento bem construída. Sem essa estrutura, a comunicação entre as equipes perde eficiência e os resultados ficam comprometidos. Um planejamento robusto define metas, alinha expectativas e minimiza riscos ao longo do projeto.
2. Rotinas do LPS
A execução dos ciclos diários e semanais é essencial para garantir alinhamento e coordenação entre as equipes. O acompanhamento contínuo e a revisão sistemática dos planos permitem ajustes rápidos e garantem a fluidez das atividades.
3. Melhoria Contínua
O LPS gera indicadores valiosos sobre a performance do projeto. A análise desses dados permite ajustes estratégicos e a otimização dos processos ao longo da execução. Sem essa etapa, a metodologia se torna apenas um mecanismo burocrático, sem agregar valor real.
4. Excelência Operacional
A integração dos indicadores de todas as áreas potencializa os resultados e transforma o LPS em uma ferramenta de gestão completa da operação. Assim, ele vai além do planejamento e execução, tornando-se uma solução de alto impacto para gestão eficiente.
Se o LPS for utilizado apenas como um sistema de gestão rotineira, seu impacto será limitado. Para extrair todo o potencial da metodologia, é preciso enxergá-la como um processo integrado de planejamento, execução e aprimoramento contínuo.
Aprenda a aplicar o LPS de forma eficiente
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